As acessibilidades ao Algarve e a Sines, revestem-se de algum grau de perigosidade, face a uma visão deficiente que tem feito adiar o início das obras de repavimentação de uma via que há muito carece de uma intervenção urgente.
Os cidadãos de Sines e os utentes que se deslocam para o Algarve e outros locais, debatem-se com a falta de alternativas à auto-estrada do sul, quando entre Alcácer do Sal e Grândola, os utentes circulam por uma estrada remendada e quase intransitável, sendo um enorme potencial para a ocorrência de acidentes.
Importa referir que se aponta a falta de cuidado dos condutores numa condução segura, como fator de segurança nas estradas, mas este fator não depende apenas dos condutores, mas também da qualidade das vias que nos oferecem.
Acontece que em Portugal nas últimas décadas se apostou demasiado na construção de auto-estradas sem que se verificasse a sua rentabilidade ou não, e não houve a preocupação de tornar as que já existem, mais seguras, o que talvez possa em certa medida explicar os números da sinistralidade.